sexta-feira, 16 de julho de 2010

O goleiro Bruno não tinha poupança

Olha isso. Tô gostando cada vez mais. Do blog Seu bolso

Ouvi hoje pela manhã o advogado do goleiro Bruno, Ercio Quaresma, dizer que os amigos do goleiro estão fazendo uma vaquinha porque ele está sem dinheiro. Achei estranho. Mas o advogado continuou: Bruno comprou carros em várias prestações, gastava todo o dinheiro que recebia no mês, a casa em que ele mora no Rio de Janeiro é alugada e apenas o sítio em Esmeraldas seria dele. Sem juizo de valor, Bruno não poupou e agora está sem dinheiro para uma emergência. Fica a lição.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Economia do Brasil deve passar a do Reino Unido, diz BBC

Fonte: Estadão

Otimismo é pouco pra galera da BBC. Os caras estão colocando o gás pra cima do Brasil mesmo. Maior do que França e Reino Unido na próxima década. Não saio daqui mesmo.

Economia do Brasil deve passar a do Reino Unido, diz BBC


A rede de televisão britânica BBC fez uma série especial sobre o Brasil na qual afirma que a economia do País vai desbancar a do Reino Unido.

“O Brasil está se tornando uma fonte de influência econômica”, afirma o jornalista Matt Frei em uma das reportagens, antes de jogar alguns dados: “Crescimento de 5% ao ano, terceira maior indústria de aviões do mundo [a Embraer], maior exportador de carne e uma economia que deve superar a britânica na próxima década, além da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos por vir”.

Em outra reportagem, de áudio, o jornalista diz que “em algum momento do futuro, este lugar vai desbancar o Reino Unido e a França como a quinta maior economia do mundo”.

Frei afirma que, “olhando para as favelas, o quadro se torna mais desafiador”. Para ele, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é também um “Programa de Pacificação das Favelas”. Como exemplo, ele dá voz a um líder comunitário da Rocinha, no Rio de Janeiro, que opina: “O PAC significa que agora as pessoas têm emprego [...] O governo está gastando muito dinheiro com a gente. Nós precisamos e merecemos”.

A reportagem também traz a avaliação do economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas: “A má notícia é que o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo. Mas a desigualdade está diminuindo, mas a desigualdade tem caído – não muito, mas uma pequena queda pode gerar uma grande transformação”.

Em contrapartida ao tom predominantemente otimista da reportagem, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga diz à BBC que “é uma coisa boa ver a auto-estima [dos brasileiros] melhorando, mas não podemos exagerar”.

Paralelamente às reportagens de áudio e vídeo, o site da BBC traz mapas sobre a distribuição da renda, da população e do Bolsa Família por Estado.

terça-feira, 18 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Os Estados Unidos serão a Grécia?

Excelente artigo do Blog do Krugman

Os Estados Unidos serão a Grécia?

12 de maio de 2010 | 16h51

Paul Krugman

David Leonhardt tenta traçar paralelos. Mas qual é a força do paralelo de fato? Eu realmente questionaria esta comparação:

Os números de nossa dívida federal estão ficando assustadoramente familiares. A dívida está projetada para alcançar 140% do Produto Interno Bruto dentro de duas décadas. Acrescentem-se os problemas orçamentários de governos estaduais, e o buraco real cresce ainda mais. A dívida da Grécia, em comparação, é de cerca de 115% de seu PIB.

Bem, isso é comparar uma projeção (altamente incerta) de dívida daqui a 20 anos - que se baseia na suposição de uma política inalterada – com uma dívida real agora. E vale assinalar que a dívida grega está projetada para alcançar 149% do PIB nos próximos anos – e isso com as medidas de austeridade acertadas com o FMI.

Eis uma comparação mais ou menos possível do panorama no médio prazo. Tomei as projeções de Auerbach-Gale para o panorama do déficit orçamentário americano como porcentagem do PIB com as políticas de Obama e as comparei com as projeções do FMI para a Grécia, subtraindo as “medidas” – isto é, as medidas de austeridade acertadas em troca de empréstimos oficiais. Eis como parece:


Basicamente, os Estados Unidos podem esperar uma recuperação econômica para reduzir substancialmente o déficit; a Grécia, que tem um déficit estrutural maior e também enfrenta um ajuste desgastante de sobrevalorização com a zona do euro, não.

Sim, os Estados Unidos precisam de um ajuste fiscal – Auerbach e Gale dizem que temos um desequilíbrio fiscal de longo prazo de 6% do PIB, embora boa parte dele possa ser tapada reduzindo os custos da saúde. Mas nós realmente não somos muito parecidos com a Grécia.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Grécia no fim do jogo

Muito bom esse arquivo do Paul Krugman que fala sobre a crise na Grécia.

A Grécia no fim do jogo

Muitos comentaristas acreditam agora que a Grécia acabará reestruturando sua dívida – um eufemismo para a recusa parcial em pagá-la. Mas o raciocínio parece se interromper nesse ponto, o que é errado. Na verdade, o consenso segundo o qual a Grécia deve acabar na inadimplência é provavelmente otimista demais. Estou cada vez mais convencido de que o país será também obrigado a abandonar o euro.

Já expliquei o funcionamento básico do problema: mesmo com uma reestruturação de sua dívida, a Grécia estará em grandes apuros e será obrigada a promover medidas de severa austeridade – provocando um acentuado declínio econômico – apenas para conseguir se livrar do déficit primário, que exclui os juros.

A única coisa capaz de reduzir a necessidade de tamanha austeridade seria algo que ajudasse a economia a se expandir, ou que ao menos impedisse uma contração de tais proporções. Isso amenizaria a dor econômica; também aumentaria a renda, diminuindo assim a rigidez relativa da austeridade fiscal necessária.

Mas o único caminho para a expansão econômica é o aumento das exportações – que só pode ser obtido se os custos e preços gregos sofrerem uma forte redução em relação ao restante da Europa.

Se a Grécia fosse uma sociedade extremamente coesa na qual os salários fossem coletivamente determinados, uma espécie de Áustria do Mar Egeu, talvez fosse possível resolver o problema por meio de uma redução consensual nos salários como um todo – uma “desvalorização interna”. Mas, como demonstram os sombrios acontecimentos de ontem, isso é impossível.

A alternativa é a desvalorização – o que significa abandonar o euro.

Como destaca Eichengreen, o anúncio de qualquer plano para deixar o euro provocaria desastrosas corridas aos bancos gregos. Igualmente, qualquer sugestão da existência dessa possibilidade feita por outros participantes, como o Banco Central Europeu, seria equivalente a invocar um ataque especulativo contra os bancos gregos e, portanto, não pode ser feita. Na prática, a questão toda é impossível de ser debatida.

Mas nada disso significa que o euro não pode ser abandonado. A Grécia já começa a parecer com a Argentina de 2001.

Repito que não se trata de uma alternativa para a reestruturação da dívida; isso é o que pode ser necessário além da reestruturação da dívida para tornar possível o ajuste fiscal.

Espero que em algum lugar, nas entranhas do BCE e do ministério grego das Finanças, as pessoas estejam pensando no impensável. Porque esse resultado desastroso começa a parecer melhor do que suas alternativas.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PETR3

Depois de uma boa queda desde do começo do ano, petr3 parece que vai tomar um folego e ir pra cima. encostou num fundo na área dos R$37,20, próximo resistência por volta dos R$41,18, e se romper a procura vai ser pelo topo de R$44,36.




Economia de Honduras dará um forte salto para a frente! Passa a ser de forte atratividade

Tirei esse texto do ex-blog do Cesar Maia. O cara era um merda como prefeito, mas como escritor ate que ele manda bem.

1. A crise em Honduras teve um efeito colateral positivo para a sua economia a partir de hoje (27) com a posse do presidente Pepe Lobo. A reação das instituições à tentativa de golpe chavista mostrou aos demais países que em Honduras há segurança jurídica e garantia política contra aventureiros.

2. A condição de economia centro-americana com tratado de livre comércio com os EUA, portanto isenta de impostos, permitiu a entrada das "maquilas", empresas montadoras anos atrás e que agora já ganham uma verticalidade suficiente para concorrer com os produtos chineses nos Estados Unidos, em bens de consumo e em especial confecções. Hoje, em relação a camisas de homens e lingeries, Honduras passou a ser o maior fornecedor das grifes para os mercados dos EUA. Os investimentos em mais um setor, o sexto, no Porto Cortés no norte e os investimentos no chamado Canal Seco (corredor rodoviário e depois ferroviário) entre o Atlântico e o Pacífico abre uma enorme janela de oportunidades.

3. No turismo, ao norte, as praias paradisíacas caribenhas de Roatán já recebem um navio cruzeiro por dia dentro e fora, dos tours caribenhos, levam ali quase 1 milhão de pessoas por ano. Com um aeroporto para aviões de carreira, Roatán tem vôos diários da Itália. Aqui -nas "Islas de la Bahia", é onde está Port Royal- ilha emblemática dos piratas caribenhos, que concorria na época com a Jamaica. Da mesma forma, o centro Maia de Copán, que era o centro das artes dos Maias, também ao norte do país, inigualável, nesse sentido.

4. As "maquilas" ou empresas montadoras de todos os tipos de produto de consumo, em distintos graus de verticalização, abrem espaços para empresas que querem alcançar o mercado dos EUA da forma mais fácil. O sistema de controle e acompanhamento da produção e de sua qualidade em tempo real pelas redes norte-americanas, nas mesas de produção, dão uma flexibilidade que permite colocar pedidos para produção e entrega inclusive de modelos novos, na porta das lojas em menos de 10 dias, via um sofisticado sistema eletrônico e despacho em containeres e repasse para caminhões. A diferença entre o produto FOB e CIF, incluindo transportes e impostos, pouco passa de 5% por unidade.

5. Por outro lado, a necessidade de investimentos em infraestrutura -rodovias com pedágio, ferrovias, hidroelétricas, mercado imobiliário em expansão, atividade portuária, aterros sanitários-, somados à segurança jurídica e política para os investidores, multiplicará a partir daqui, a atratividade hondurenha. Aqui vai se poder provar que os elementos básicos na tomada de decisões de investimentos privados são: instituições sólidas, segurança jurídica e previsibilidade política. É só acompanhar!