sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
O verdadeiro Dr. Apocalipse
Achei muito boa a analise dele. A única coisa que discordo é sobre a China, que vai pro buraco junto com o EUA.
O verdadeiro Dr. Apocalipse
O investidor suíço Marc Faber prevê um colapso da economia americana nos próximos anos -- a má notícia é que ele já acertou antes
Poucos economistas ficam à vontade com o rótulo de Doctor Doom, ou Doutor Apocalipse. O apelido, no entanto, é recorrente -- cada crise tem seu arauto do Juízo Final. Mas as crises passam, e ninguém quer ficar eternamente associado ao pessimismo. Mesmo o economistaNouriel Roubini, que se tornou uma celebridade ao prever que a crise imobiliária traria o caos ao sistema financeiro m
undial, andou rejeitando a ideia. "Eu não sou o Doutor Apocalipse", disse ele recentemente. "Sou o Doutor Realista." Com o investidor suíçoMarc Faber, porém, a coisa é diferente. Aos 63 anos, ele é um pessimista convicto e sem reservas. Seu influente relatório é intitulado GloomBoomDoom, e sua página na internet é ilustrada pelas caveiras da série de pinturas A Dança da Morte, de Kaspar Meglinger. Nas últimas décadas, Faber ficou famoso por fazer previsões apocalípticas em meio a períodos de euforia coletiva, acertando na mosca em alguns casos (ele recomendou a venda de ações uma semana antes do crash de 1987, por exemplo). Hoje, não é diferente. Apesar da retomada da economia americana no terceiro trimestre e da impressionante valorização das bolsas do mundo inteiro, Faber prevê um colapso para os próximos anos. Em entrevista a EXAME, ele afirma que a conjugação de juro quase zero com déficits fiscais recordes nos Estados Unidos criará uma bolha maior que a anterior, com efeitos ainda mais nocivos. Abaixo, os principais trechos da entrevista.
As bolsas estão passando por um período de valorização impressionante, e a economia americana voltou a crescer. Não é hora de deixar o pessimismo de lado e comemorar?
Não vejo motivos para comemoração. Quanto mais o mercado acionário se valorizar, pior estará a economia. Pode parecer um paradoxo, mas é fácil explicar. Enquanto a economia americana estiver na situação precária em que está, o Federal Reserve (o banco central americano) vai manter o juro perto de zero e vai continuar imprimindo dinheiro. Vem sendo assim desde o ano passado. Mas esse excesso de dinheiro não está indo para a construção de novas fábricas. Está sendo usado para comprar ações, petróleo, ouro e outros ativos que se valorizam. Enquanto a situação não melhorar, essa política continuará.
O senhor não é o maior fã de Ben Bernanke, presidente do Fed. Mas muitos afirmam que ele salvou o mundo de uma nova Depressão. Qual é o problema com Bernanke?
O problema é que ele ajudou a criar a crise. É preciso olhar para todo o histórico de Alan Greenspan, seu antecessor, e Ben Bernanke, e perguntar de onde, afinal de contas, veio a crise do ano passado. E a resposta é simples. Esses dois senhores são os maiores responsáveis por inflar a bolha imobiliária para tirar a economia da crise de 2001. Eles mantiveram a taxa de juro artificialmente baixa entre 2001 e 2007. Se você perguntar emWall Street, todos vão dizer que amam Bernanke e Greenspan. É claro! Para Wall Street, só importa se o mercado sobe.
O senhor escreveu recentemente que o sistema vai entrar em colapso nos próximos anos. Não está exagerando?
Nenhuma das causas da crise do último ano foi atacada pelo governo americano. Temos exatamente a mesma situação de 2001, quando os juros caíram para aquecer a economia depois dos atentados terroristas. A solução foi inflar uma bolha, e isso está sendo repetido agora. Mas há uma grande diferença entre as duas situações: a disparada na dívida do governo. O próprio Congresso americano prevê uma série dedéficits orçamentários de 1 trilhão de dólares anuais na próxima década. Em cinco anos, 40% do orçamento americano será usado para pagar os juros da dívida. E, nesse ponto, a única coisa a fazer é dar calotes e imprimir dinheiro, criando inflação em larga escala. Essa é a essência do problema. Haverá um colapso do governo. Os Estados Unidos se transformarão numa república de bananas.
Melhor começar a estocar comida, então?
Haverá instabilidade social em consequência disso tudo. Há algo de podre no sistema. O contribuinte salvou os bancos, e agora os bancos estão tendo lucros recordes. Mas o desemprego continua aumentando e não vai diminuir tão cedo. A inflação vai crescer, corroendo o dinheiro dos americanos. Em alguma hora as pessoas vão acordar para isso.
Há alguma forma de evitar o apocalipse?
Para começar, o governo americano deveria assumir que existe um problema. Eles têm de avisar a população de que o país vai passar por pelo menos cinco anos dolorosos, de ajuste e cortes no orçamento. O padrão de vida, claro, cairia. Mas isso não vai acontecer. Os governantes americanos se acostumaram a não pedir sacrifícios aos eleitores. Em outros países, especialmente os asiáticos, é diferente. Mas não nos Estados Unidos. Finalmente, oFed deveria admitir que a bolha imobiliária foi causada pelo excesso de crédito na economia. Mas também nesse aspecto não há razões paraotimismo. Afinal, a máquina de imprimir dinheiro está funcionando a toda.
O dólar está perdido?
Quando eu olho para as ações do Fed, concluo que eles não têm o menor interesse num dólar forte. Pelo contrário. Paul Krugman (prêmio Nobel de Economia de 2008) disse recentemente que o dólar barato é bom, e acho que o Fed acredita nisso.
Como um investidor pode se proteger desse colapso?
Antes do colapso final, o governo vai inflar a bolha alucinadamente. Então, a última coisa que um investidor quer, nesse cenário, é ter títulos da dívida americana. Mas haverá muitas oportunidades para ganhar dinheiro até lá. Fui entrevistado emmarço e disse que o mercado acionário dispararia. Recomendei o investimento em commodities no início do ano. Se os governos continuarem imprimindo dinheiro nesse ritmo, o Dow Jones pode chegar a 2 milhões de pontos! Finalmente, é importante notar que os países emergentes estão em situação completamente distinta. Éimpressionante como China, Brasil e Vietnã , por exemplo, se desenvolveram nas últimas décadas. Esses países continuarão crescendo e são mais atraentes para os investidores do que os países ricos.
O senhor é considerado um investidor do contra há décadas. De onde vem tanto pessimismo?
Eu me habituei a recomendar a venda de coisas que estavam na moda e a compra de coisas que estavam fora de moda. É muito difícil encontrar opiniões assim emWall Street , pois, se seu conselho demora para dar certo, você perde o emprego. Por isso todos os analistas seguem a manada. Mas encontrei muitos clientes dispostos a ouvir a opinião de alguém que vai contra a manada. Eles entendem, e isso é muito importante, que é impossível preverexatamente quando o mercado vai virar. O máximo que se pode fazer é entender o que está acontecendo e traçar cenários. Quando comecei a dizer que o mercado japonês ia derreter, em 1988, a euforia durou mais 18 meses. O mesmo aconteceu quando recomendei que as pessoas apostassem contra aNasdaq, em 1999. A Nasdaq subiu mais 100% até 2000! Quando você é do contra, tem de se acostumar a ficar sozinho. Se todos começam a concordar com você, é melhor tomar cuidado.
Tudo bem, então, chamá-lo de Doutor Apocalipse?
Claro, não há problema algum.
Achei muito boa a analise dele. A única coisa que discordo é sobre a China, que vai pro buraco junto com o EUA.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Petrobras é 3ª maior empresa de capital aberto da América Latina e EUA
Por Época NEGÓCIOS Online
A Petrobras é a terceira maior empresa de capital aberto da América Latina e dos Estados Unidos, com valor de mercado de US$ 207,9 bilhões, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (10/11) pela consultoria Economatica. Desde o final de 2002, quando valia US$ 15,4 bilhões, a empresa saltou 118 posições no ranking das maiores empresas, registrando um crescimento de US$ 192,5 bilhões.
No período estudado pela Economatica, que vai de 31 dezembro de 2002 até ontem (09/11), a Petrobras conseguiu ficar na segunda colocação entre as americanas em sete oportunidades. Nos dia 21 e 22 de maio de 2008, a estatal do petróleo atingiu o seu maior valor de mercado histórico, com US$ 309,5 bilhões – colocando-a na segunda colocação, atrás somente da norte-americana Exxon, que nessas datas tinha valor de mercado de US$ 494,9 bilhões e 488,8 bilhões, respectivamente.
Com o agravamento da crise financeira, no final do ano passado, a Petrobras atingiu US$ 95,8 bilhões, contra US$ 242,7 bilhões no final de 2007, queda de US$ 146,9 bilhões.
Outra gigante brasileira, a Vale, aparece hoje em 14° lugar no ranking das maiores empresas, com valor de mercado estimado em US$ 141,9 bilhões. Desde 2002, quando valia US$ 11 bilhões e ocupava a 153ª posição, a companhia subiu 139 colocações, com crescimento de US$ 130,9 bilhões.
A Vale atingiu o seu maior valor de mercado histórico no dia 16 de maio de 2008, com US$ 196,5 bilhões – o que colocou a empresa na oitava colocação entre as grandes dos Estados Unidos. Em dois momentos, a Vale conseguiu ultrapassar a Petrobras, no início de outubro, quando seu valor de mercado ficou em US$ 163,6 bilhões contra US$ 159,3 bilhões da Petrobras.
Atualmente, a empresa com maior valor de mercado nos EUA é a petroleira Exxon, com US$ 345, 8 bilhões, seguida pela Microsoft, com US$ 257,4 bilhões.
Veja abaixo o ranking das 20 maiores empresas por valor de mercado no Brasil e nos Estados Unidos.
Tirado do site época negocios.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
TNLP4 e CPFE3
Parece que o papel chegou ao topo como eu esperava. Agora é aguardar e ver quais serão os próximos movimentos.
Encontrei um papel interessante, que parece fazer um bom canal de alto e encosta num suporte tocado várias vezes. CPFE3 teve esse suporte em R$30,52 e espero uma resistência próxima dos R$34,50. Banda Bollinger se abrindo e volume com notável aumento. Veremos.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Entrevista: IOF traz risco altíssimo de perda de liquidez, diz Fraga.
Estado - O que o sr. achou do IOF nas aplicações de renda fixa e na Bolsa?
Armínio Fraga - Acho que a preocupação do governo com câmbio é legítima. Mas, do ponto de vista do mercado de capitais, a tributação, da bolsa especialmente, me parece trazer poucos benefícios e altíssimos custos. Espero que em algum momento essa política possa ser revista. O Brasil está indo bem, está se destacando, e isso cria realmente um interesse muito grande. Como lidar com essa abundância de capitais é um problema. Um bom problema, melhor que o oposto, mas que merece ser debatido, analisado e ter respostas que tragam genuinamente benefícios para o País. Sempre há custos, mas não vejo na tributação de investimentos de curto prazo (em renda fixa) algo que tenha consequências tão graves quanto a tributação de investimentos na Bolsa. Não estou defendendo tributar o instrumento de curto prazo, mas acho que, em comparação com a Bolsa, os custos são menores.
Estado - Por quê?
Fraga - A Bolsa no Brasil está se desenvolvendo bem e se tornando uma fonte de capital importante para o crescimento e o desenvolvimento. O capital da Bolsa, esse que as empresas estão levantando todo dia no mercado, é o capital de mais longo prazo que existe. Quando uma empresa emite uma ação, o dinheiro não sai mais de lá. Alguém pode mudar de ideia e querer vender, mas isso são outros quinhentos. O capital produtivo está lá e fica. Esse capital precisa ser bem tratado, o que significa, para nós, ter no Brasil um centro de liquidez. E a nossa Bolsa é de fato um centro de liquidez local, e potencialmente regional, especialmente para as empresas médias. Essa liquidez é muito importante para ter um mercado de capitais vibrante e, se a perdemos para os mercados internacionais, vai haver um custo elevado e de reversão difícil. Houve o caso da Libor. O mercado de juros em dólar cresceu e se desenvolveu, num certo período, mais no exterior do que nos Estados Unidos, em função de tributação - o “L” de Libor é Londres.
Estado - É alto o risco de migração de liquidez?
Fraga - É um risco altíssimo num mundo mais globalizado: o capital vai para onde pode se movimentar sem fricções. As maiores empresas podem ter liquidez fora do Brasil. Mas penso que isso não é do nosso interesse porque, com o tempo, faria o mercado local minguar. Não existe espaço no mundo para muitos mercados de peso, e o Brasil tem todas as condições de ter o seu. Mas, para que isso ocorra, é preciso ter a participação de investidores do mundo inteiro, de curto, médio e longo prazos. O mercado é feito disso. É muito mais simpático atrair investimento de longo prazo,mas os mercados não funcionam sem todas aquelas dimensões. Quando se tira a dimensão da liquidez, deixa de ser interessante.
Estado - A medida afeta mais as empresas médias?
Fraga - Com certeza. O mercado para elas já não é muito líquido. Se se retira essa importante fonte de liquidez, que vem de fora, a coisa se complica ainda mais. Aliás, uma característica do mundo econômico-financeiro global hoje é uma certa tendência à concentração. Acho que o governo tem obrigação de ficar de olho nisso e tentar interferir para que esse processo não vá longe demais. Não é bom ter uma economia muito concentrada, muito monopolizada. O cidadão e o consumidor saem perdendo, assim como o dinamismo da economia. Quem pode perder também é o empresário brasileiro que nunca teve acesso a capital, que não faz parte dos grupos antigos, tipicamente muito concentrados.
Estado - O que poderia se fazer para segurar o câmbio?
Fraga - Acho que o Estado tem um papel, sim, de administrar a volatilidade dos mercados, mas não penso que aquele seja o caminho. Em relação ao câmbio, especificamente, a política fiscal é um instrumento indireto que pode ser dos mais eficazes. Se houver um ajuste, com visão de longo prazo e credibilidade, acho que há um enorme espaço para derrubar as taxas de juros, e isso teria um impacto proporcional no câmbio. E, se houvesse o desejo do governo de uma intervenção mais agressiva no mercado de câmbio, ela custaria muito menos, por causa dos juros baixos. A meu ver, essa seria a resposta mais poderosa.
Estado - E o IOF vai funcionar?
Fraga - Vejo algum impacto de curto prazo de medidas que afetem o fluxo de curto prazo (de renda fixa). Mas acho que no médio prazo não tem. Não vejo muita mágica aí, não. Uma possibilidade para se ter o câmbio mais desvalorizado - e não quero parecer sarcástico - viria pelo lado negativo, se tivéssemos problemas,conduzíssemos mal nossa política econômica. Isso poderia ter um impacto, minar a confiança, e aí faria o câmbio subir. O que não seria bom.
Estado - O sr. se preocupa com a possibilidade desse tipo de deterioração no fim do governo?
Fraga - Tenho uma preocupação antiga, que não é de final de governo nem é deste governo. Ela, inclusive, vem desde o governo anterior, do qual fiz parte. Diz respeito a um certo descontrole do gasto público, que me preocupa muito. Há também, por outro lado, tanto aqui como no resto do mundo, o risco de alguma perda de disciplina no fim do governo. Mas o Brasil está numa trajetória boa, e continuo otimista. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. (Fernando
Dantas)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Boletim do FED
“A informação recebida desde que o Comitê Federal de Mercado Aberto se reuniu em agosto sugere que a atividade econômica acelerou após seu severo declínio. As condições nos mercados financeiros melhoraram mais e a atividade no setor de moradia aumentou. Os gastos das famílias parecem estar se estabilizando, mas permanecem limitadas pela perda em andamento do emprego, lento crescimento da renda, menor valor das residências e crédito apertado. As empresas ainda estão cortando investimento fixo e pessoal, embora em um ritmo mais lento; eles continuam a fazer progressos em trazer os estoques a um melhor alinhamento com as vendas. Embora a atividade econômica provavelmente vá se manter fraca por algum tempo, o Comitê antecipa que as ações de política para estabilizar os mercados financeiros e as instituições, estímulos fiscal e monetário e forças do mercado vão dar suporte a um fortalecimento do crescimento econômico e um gradual retorno a níveis mais altos de utilização dos recursos em um contexto de estabilidade de preço.
Como a substancial folga de recursos provavelmente vai continuar a esfriar a pressão de custos e com as expectativas de inflação no longo prazo estáveis, o Comitê espera que a inflação vá permanecer contida por algum tempo.
Nessas circunstâncias, o Federal Reserve continuará a empregar uma ampla variedade de instrumentos para promover a recuperação econômica e para preservar a estabilidade de preço. O Comitê vai manter a meta da faixa dos Fed Funds em zero a 0,15% e continuará a antecipar que as condições econômicas provavelmente vão garantir níveis excepcionalmente baixos das taxas dos Fed Funds por um período prolongado. Para proporcionar suporte ao empréstimo hipotecário e aos mercados de moradia e para melhorar as condições gerais nos mercados de crédito privado, o Federal Reserve vai comprar um total de US$ 1,25 trilhão de ativos lastreados em hipotecas de agências e até US$ 200 bilhões de dívida de agências. O Comitê vai gradualmente desacelerar o ritmo dessas compras com objetivo de promover uma suave transição nos mercados e antecipa que elas serão executadas até o final do primeiro trimestre de 2010.
Como anteriormente anunciado, as compras de US$ 300 bilhões de Treasuries pelo Federal Reserve serão completadas até o final de outubro de 2009. O Comitê vai continuar a avaliar o momento e volumes gerais de suas compras de ativos à luz do desenvolvimento da perspectiva econômica e das condições nos mercados financeiros. O Federal Reserve está monitorando o tamanho e composição de seu balanço patrimonial e fará ajustes nos seus programas de crédito e de liquidez conforme seja justificado.
A votação para a ação de política monetária no Fomc foi: Ben S. Bernanke, presidente; William C. Dudley, vice-presidente; Elizabeth A. Duke; Charles L.
Evans; Donald L. Kohn; Jeffrey M. Lacker; Dennis P. Lockhart; Daniel K. Tarullo; Kevin M. Warsh; e Janet L. Yellen.”
Legal também essa tabela criada para traduzir os momentos que o FED passa. Tirada do mesmo blog do texto acima.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Trem-bala e investimento direto
Autor(es): LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA | |
Folha de S. Paulo - 10/08/2009 | |
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Gozação das estatísticas sobre crédito
Olá, vamos discutir duas notícias recém divulgadas:
- Fato 1: “O crédito cresceu 19% no Brasil, na comparação com os últimos 12 meses”.
- Fato 2: “O crédito cresceu 1,5% no Reino Unido, na comparação com os últimos 12 meses”.
Qual é a melhor notícia? Lendo assim, de sopetão, qualquer um diria que deveríamos comemorar a situação do Brasil. E foi exatamente este o tom da manchete do Estadão desta semana. Já no Reino Unido, ela foi recebida com a ressalva de que foi a menor taxa de crescimento dos últimos anos, i.e. uma recepção negativa!
Acontece que as duas taxas são muito similares (19% e 1,5%) em termos de crescimento efetivo do crédito para a sociedade. Explico:
- Primeiramente, tivemos em 15 de setembro uma machadada na oferta de crédito no Brasil, pois aqui os empréstimos são de curto-prazo. Lá fora o crédito enxugou também, mas muito menos do que aqui.
- No Reino Unido e no resto dos países industrializados, o volume de crédito é gigantesco faz tempo e é pouco sujeito a oscilações de oferta. No Brasil é o contrário. Crédito para empresas pequenas e para o povão é novidade por aqui.
- Como o nosso estoque de crédio vinha crescendo a uma taxa de 25% a.a., estes 19% acumulados junho ‘09 x ‘08 significa uma drástica redução do crescimento da oferta.
- No fundo, esta informação é inútil se não for comparada com nada: se comparada com o mês anterior mostra que o crescimento efetivo foi pífio ou negativo; se compararmos com os 12 meses findos em maio ou qualquer outro mês, veremos que a redução é grande.
- Já no Reino Unido, que teve o seu sistema financeiro quase dizimado – ao contrario daqui -, a oferta cresceu “vegetativamente”, i.e. perto da inflação do período.
A comparação do estoque de crédito da economia ano a ano, só voltará a ser útil e relevante a partir do próximo mês de outubro, quando os efeitos do corte brutal da oferta de crédito novo, a partir de 15 de setembro de 2008, já tiverem sido absorvidos pelas estatísticas.
Portanto, e reforçando o óbvio, cuidado com as estatísticas! Dependendo da base de comparação utilizada elas são mentirosas ou gozadoras.
Abraços, F.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
PIB americano
Será que os bons tempos voltaram?
quinta-feira, 30 de julho de 2009
TNLP4 e Ibovespa
Acho que nem preciso falar nada. Depois desse rally de queda da telemar, parece que o papel vai passar por bons momentos. Rompimento de LTB com força. Vamor ver.
Ibovespa parece que vai ficar nessa zona. Fundo em 48.220 e topo em 54.478.
Parece que chegamos ao fundo
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Ajuda a bancos em 1 ano supera a para países pobres em 50, diz relatório
A indústria financeira internacional recebeu no último ano quase dez vezes mais dinheiro público em ajuda do que todos os países pobres em meio século, segundo aponta um relatório divulgado nesta quarta-feira pela Campanha da ONU pelas Metas do Milênio.
Segundo a organização, que promove o cumprimento das metas das Nações Unidas para o combate à pobreza no mundo, os países em desenvolvimento receberam em 49 anos o equivalente a US$ 2 trilhões em doações de países ricos.
Apenas no último ano, os bancos e outras instituições financeiras ameaçadas pela crise global receberam US$ 18 trilhões em ajuda pública.
A divulgação do relatório coincide com o início de uma conferência entre países ricos e pobres na sede da ONU, em Nova York, para discutir o impacto da pior crise econômica mundial desde os anos 1930.
O encontro, que acontece até o dia 26, tem como principal objetivo “identificar as respostas de emergência para mitigar o impacto da crise a longo prazo”, segundo a convocação das Nações Unidas.
Um dos principais desafios da reunião será conseguir um compromisso que permita unir países industrializados e em desenvolvimento para definir uma nova estrutura financeira mundial, prestando atenção especial às populações mais vulneráveis.
Vontade política
O relatório da Campanha pelas Metas do Milênio argumenta que a destinação de dinheiro ao desenvolvimento dos países mais pobres não é uma questão de falta de recursos, mas sim de vontade política.
“Sempre digo que se você fizer uma promessa e não cumprir, é quase um pecado, mas se fizer uma promessa a pessoas pobres e não cumprir, então é praticamente um crime”, disse à BBC o diretor da Campanha pelas Metas do Milênio, Salil Shetty.
“O que é ainda mais paradoxal é que esses compromissos (firmados pelos países ricos para ajudar os pobres) são voluntários. Ninguém os obriga a firmá-los, mas logo eles são renegados”, lamentou.
“O que pedimos de verdade é que nas próximas reuniões, na ONU nesta semana, e na cúpula do G-8 (em julho), os países ricos apresentem uma agenda clara para cumprir com as promessas que fizeram”, disse Shetty.
O relatório da organização observa ainda que a crise mundial piorará a situação dos países mais pobres. Na última semana, a FAO (Organização para a Agricultura e Alimentação) afirmou que a crise deixará 1 bilhão de pessoas em todo o mundo passando fome.
Para Shetty, é importante que os países pobres também participem de qualquer discussão sobre a crise financeira global.
“Hoje eles não têm nenhuma voz nas principais instituições financeiras. Enquanto não participarem da tomada de decisões, as coisas nunca vão mudar”, afirmou.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
O porquê de não levar nada a sério que Miriam Leitão fala
O resto das merdas que ela falou nesta ultima terça (24) no bom dia Brasil está aqui.
terça-feira, 23 de junho de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Dólar em queda bruta
Bofa já levantou US$26 bilhões e mostra que vai sair dessa. Em compensação os bancos zumbis já chegam a 305. O dólar que não quer parar de cair. Parece que veremos a moeda
americana bater os R$1,90 até o final do ano fácil.
Alll11 se confirmou como um bom momento de entrada. O volume bom e a tendência de alta se confirmando. Um bom volume completa a situação.
terça-feira, 26 de maio de 2009
ALLL11 e Ibovespa
Comecei a estudar banda Bollinger e me parece que achei um bom momento de entrada nesse ativo. O preço chega bem perto da banda inferior, revelando um momento de preços baixos. Será um momento de entrada? Fale esperar mais um pouco.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Longo Prazo
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Objetivo alcançado
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Será?
GESTORES DE FUNDOS ESPERAM RECUPERAÇÃO RÁPIDA DO BRASIL
GESTORES DE FUNDOS ESPERAM RECUPERAÇÃO RÁPIDA DO BRASILSão Paulo, 05 - Executivos do setor financeiro, principalmente gestores de fundos, apresentam moderado otimismo em relação às perspectivas de investimentos no Brasil nos próximos 12 meses. Para esses profissionais, que participaram do encontro "Alternative Investiment Summit Brasil 2009", realizado na capital paulista, os efeitos mais graves da recessão mundial sobre a economia do País estão passando com certa rapidez. Eles esperam que em 2010 possam ampliar bem mais as aplicações em ativos financeiros e domésticos, com retorno da expansão da economia ao redor de 4% e o fim da recessão mundial. Um exemplo é Tim Wong, diretor do Man Group, que aplica U$S 20 bilhões em mercados emergentes. Ele acredita ser possível que seus investimentos no Brasil aumentem dos atuais US$ 200 milhões para U$S 400 milhões.
Hoje, a companhia tem recursos no País em diversos ativos financeiros, especialmente em commodities no mercado futuro. "Temos uma avaliação positiva sobre o desempenho da economia brasileira diante da atual crise, que é muito forte. Como o País mostra bom nível de recuperação e já começa a crescer, mesmo que lentamente, acreditamos que as perspectivas de negócios devem se ampliar no horizonte de um ano", avaliou. Ainda segundo Wong, o Brasil tem vários atrativos, entre eles o grande mercado interno de consumidores e estabilidade política, além de um cenário de retorno do crescimento do País de pelo menos 4% nos próximos anos.
De acordo com uma executiva de um grande fundo de hedge baseado em Nova York, que pediu para não ser identificada, não é provável que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional avance 4,5% em 2010, como estima o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ela, o País é um dos principais mercados emergentes, com dois ativos muito atraentes: títulos de renda fixa e títulos atrelados aos juros e câmbio. "Com um juro real ao redor de 5%, que não deve cair de forma substancial por vários trimestres, trata-se de uma aplicação muito atraente. No mundo, é muito difícil encontrar tais taxas favoráveis, sobretudo porque em muitos países, como os Estados
Unidos e Japão, os juros atualmente são negativos."
Na avaliação de Nirav Desaido, diretor executivo do Sparta Group, um family office responsável pela administração de um US$ 1 bilhão em ativos, o Brasil deve se tornar um local de investimentos bem mais importante nos próximos anos, quando a crise passar. Ele afirmou que no País há um grande potencial na produção de commodities, fabricação de manufaturas e mercado financeiro maduro e bem regulado.
"O Brasil é autossuficiente em energia, é uma das lideranças em agrobusiness e possui um polo industrial amplo e diversificado. Nós ainda não investimos no Brasil e estamos começando a conhecê-lo agora. É provável que em dois anos nós atuaremos aqui e aplicaremos recursos em vários setores empresariais. Mais adiante vamos decidir quais são. Mas já posso frisar que o futuro para o Brasil é muito promissor, o que deve perdurar em diversos anos."
Há também um segmento de investidores mais conservadores em relação ao Brasil. Para Samir Patel, diretor da Polar Capital para a America Latina, que administra um fundo de US$ 1,8 bilhão, o mercado financeiro global apresenta um bom humor excessivo em relação ao país, que segundo ele foi eleito por muitos fundos globais como um dos preferidos para investir.
Segundo ele, o Brasil ainda não é um polo atrativo para investimentos, uma vez que movimentos erráticos de expansão do nível de atividade geram dúvidas sobre as perspectivas de rentabilidade da aplicação de recursos e rendas variável e fixa no País. "Antes de participar dessa empolgação coletiva dos mercados, eu prefiro esperar um bom tempo para ver se de fato a economia avança de forma sustentável por diversos anos", afirmou.
(Ricardo Leopoldo)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Acabou o amor
Parece que o amor e a farra acabaram.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
CRUZ3
Se confirmar o corte da média móvel simples pode ser um bom momento para a compra. Vamos aguardar.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Objetivo alcançado
Dura4 bateu em R$15,64. Compra realizada R$12,44. Olho vivo para um rompimento dos R$15,64.
domingo, 29 de março de 2009
Dura4
Bateu no suporte de R$12,10, rompeu a barreira dos R$13,07, será que chega nessa resistência de R$16,80? É pagar pra ver, meu caro.